terça-feira, 18 de maio de 2010

Associação dos portadores de Parkinson em Volta Redonda



Mário, Ana Lúcia e Hamilton

Identificar quantos são, como estão e como vivem. Estes são alguns dos objetivos da Associação dos Portadores de Parkinson de Volta Redonda (AAPVR), criada em fevereiro e oficialmente registrada desde o dia 9 de junho, que vem promovendo reuniões todas as sextas-feiras no auditório de uma rede de drogarias na Rua 25-A, número 165, na Vila Santa Cecília.

Os encontros, que ocorrem a partir das 19 horas, são abertos a qualquer pessoa interessada. "Contamos com trinta associados, mas não vamos ficar esperando. Vamos atrás destas pessoas para levantar o número de parkinsonianos, inclusive para termos mais representatividade", anuncia a presidente Ana Lúcia Maldonado Portugal.

Aos 60 anos, ela descobriu ser portadora da doença há seis anos e destaca que, entre os objetivos da entidade, estão também coletar e divulgar informações sobre pesquisas terapêuticas, bem como métodos e meios materiais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

"Queremos ainda colaborar e manter contatos com órgãos públicos e privados dedicados à saúde pública, visando a defender os interesses dos associados", acrescenta Ana Lúcia.

Nos encontros semanais, voluntários fazem palestras dedicadas não só aos portadores de Parkinson como aos cuidadores dos pacientes. "Quando se toma conhecimento da doença é um impacto, mas para mim foi um alívio, porque passou a ser um inimigo conhecido", define a presidente.

Ana Lúcia fala por experiência própria porque muitas vezes os sintomas da doença não são percebidos de imediato. "O Parkinson só é diagnosticado em exame clínico.

Os sintomas podem ser diferentes de uma pessoa para outra", explica. Foi o que aconteceu com o aposentado Hamilton Guerra, de 60 anos. Durante mais de um ano, ele pensou que as dificuldades de movimento que apresentava fossem conseqüência dos medicamentos que usava no tratamento de depressão. "E eu, sem saber do que se tratava, cheguei a ficar irritada com o comportamento do meu marido", conta a mulher de Hamilton, Terezinha de Jesus Oliveira Guerra.

Parceria já estabelecida com centro universitário (...) segue


Fonte : Foco Regional

Nenhum comentário: