quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Parkinsonianos formam comissão Grupo vai lutar, em Brasília, pela criação de uma confederação


Congresso reuniu participantes de 12 estados brasileiros


















TIMÓTEO – Uma comissão formada por representantes de cinco estados brasileiros foi formada, no último final de semana, em Timóteo, para articular, junto ao governo federal, a criação da Confederação Nacional das Associações de Parkinsonianos. A formação do grupo ocorreu durante o V Congresso das Associações Parkinson do Brasil, realizado nos dias 6, 7 e 8, no Sesi e na Associação dos Aposentados e Pensionistas de Timóteo. O evento reuniu integrantes de 23 associações de 12 estados brasileiros, num total de 400 participantes.
Presidente do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson), com sede no bairro Santa Maria, em Timóteo, Gervásio Pierre Araújo é um dos integrantes da nova comissão. Em entrevista ao DIÁRIO DO AÇO nesta terça-feira, ele destacou que o congresso foi altamente rico em discussões e decisões. “Tivemos uma participação expressiva e debates bastante enriquecedores”, salientou. Na avaliação de Gervásio, a proposta de criação da Confederação Nacional das Associações de Parkinsonianos foi o grande mérito do encontro. “Criar uma confederação é fundamental para garantir melhorias na qualidade de vida dos portadores da doença. Com ela, será mais fácil centralizar as ações e direcionar os esforços das associações de parkinsonianos do país”, declarou. A previsão é que, no início do ano que vem, o grupo leve até Brasília a carta de propostas elaborada no congresso. Reivindicações Para melhorar a qualidade de vida dos cerca de 360 mil portadores de Parkinson do país, as associações apresentaram uma série de propostas. A minuta da carta que será levada ao governo inclui a criação de um conselho nacional de apoio a pesquisas sobre o Parkinson; a regularização do fornecimento de medicação pelo SUS, com a entrega diretamente ao cidadão via Sedex, sem a intervenção dos governos estadual e municipal; e a ampliação do número de neurologistas credenciados pelo SUS.
Thaís Dutra

Gervásio: troca de experiências é importante para aprender a conviver com a doença

Também é uma reivindicação das associações a concessão imediata do benefício de 25% da aposentadoria aos portadores da doença. “Atualmente, só quem está no estágio mais avançado da doença tem direito ao benefício. Queremos estender essa garantia a todos os parkinsonianos”, explicou.

Outra proposta do grupo é a implantação, em âmbito nacional, de um 0800 (Disque Parkinson) de informações sobre a doença. “Através desse número, as pessoas seriam informadas, por exemplo, dos direitos de quem tem Parkinson e como conseguir medicamentos”, apontou Gervásio Araújo.

Um ano atuando em sede própria

Localizado na avenida 13, 70, no bairro Santa Maria, o Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson) já existe há cinco anos, mas somente em outubro do ano passado passou a funcionar em sede própria.
Atualmente, o grupo é formado por 120 parkinsonianos, residentes em Timóteo, Coronel Fabriciano e Ipatinga.

No entanto, conforme o presidente do instituto, Gervásio Pierre, é possível que a região conte com pelo menos outros 30 portadores da doença. “Há pessoas que estão na fase de aceitação e ainda preferem se esconder”, explica. Gervásio chama a atenção para a importância da troca de experiências para a convivência da doença, que não tem cura. “É compartilhando com os colegas nossas dificuldades e conquistas que conseguimos ter uma vida mais saudável e feliz”, ressalta.

O presidente do Gruparkinson lembra ainda que o preconceito é um dos grandes obstáculos encontrados pelos portadores da doença. Para Gervásio, uma forma de mitigar o problema é o investimento em campanhas governamentais. “Temos campanhas nacionais sobre a Aids, a hanseníase, o Alzheimer, mas faltam campanhas voltadas para o Parkinson”, critica.

O que é a Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, sem causa conhecida e que raramente acontece antes dos 50 anos. Compromete ambos os sexos, caracterizando-se por rigidez muscular, tremor de repouso, diminuição da mobilidade e instabilidade postural. O profissional mais habilitado para fazer o diagnóstico da doença é o médico neurologista, que é capaz de diferenciar os sintomas descritos do que ocorre em outras enfermidades neurológicas que também afetam os movimentos.

Fonte : Jornal Diário do Aço

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

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