A doença é comumente confundida com a velhice o que se mostra como uma barreira para o diagnóstico precoce. O Mal de Parkinson é progressivo e não tem cura, uma vez que se trata de morte de neurônios do Sistema Nervoso Central. As células do cérebro não se renovam. A estimativa é que 400 mil brasileiros, cerca de 2% da população do Brasil apresente o problema. Em todo o mundo, pode chegar a 4 milhões,segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Ontem foi comemorado o Dia Internacional da Doença de Parkinson. Em Porto Velho, especialistas na área apresentaram palestras na Policlínica Oswaldo Cruz dando esclarecimento sobre a doença, assim como o diagnóstico,tratamento e o autocuidado.
O Mal de Parkinson é caracterizado pela lentidão dos movimentos, tremores, desequilíbrio, rigidez muscular, dificuldade para escrever e falar. A causa da doença ainda é desconhecia, mas não há evidências que aponte associação com hereditariedade, apesar de não ser descartada, e sim que ocorre a degeneração de células localizadas no cérebro que produzem o neurotransmissor dopamina, precursor da noradrenalina e adrenalina. A exposição a agentes tóxicos é um dos fatores relacionados ao problema.
Apesar de qualquer pessoa, independente da raça, idade e sexo está sujeita a doença, ela é mais comum a partir dos 50 anos. Quanto ao diagnóstico, não há um exame específico para identificar a doença. Ele é baseado na história clínica e exames neurológicos. A evolução da doença varia de paciente, enquanto em alguns é mais acelerada em outros parece que o problema está estabilizado.
O tratamento do Mal de Parkinson tem foco no retardo da progressão da doença e no combate aos sintomas, isso inclui cirurgias, uso de medicamentos para suprir a falta da dapomina, fisioterapia e terapia ocupacional.(...) segue
Fonte : Diario da Amazônia
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