quinta-feira, 12 de abril de 2012

EM RECIFE - No Dia Internacional dos Parkinsonianos, não há muito o que se comemorar | Gonzaga Patriota


 

Em Recife -É quarta-feira, já passa das 9h e sobre a janela da Associação Parkinson de Pernambuco (ASP) o advogado aposentado Vicente Mucarbel, 63, observa a avenida Guararapes, no Centro do Recife, após mais um dia de consulta a fonoaudióloga da instituição. Numa parte específica do seu corpo (a mão esquerda), um tremor sutil evidencia a carência do equilíbrio que em outrora lhe fez tocar teclado e exercer o pleno exercício da advocacia.

Em meio a esse comportamento descompassado de seu membro e a sutileza no processamento das ideias, Vicente é um dos 200 mil brasileiros que sofrem com o Mal de Parkinson e que nesta quarta-feira (11) comemoram o Dia Internacional da doença. Embora seja uma data carinhosa para se lembrar dos parkinsonianos, muito não se tem o que comemorar, pelo menos na Região Metropolitana do Recife (RMR). Isso porque, precisamente para os pacientes da ASP, a falta de medicamento Prolopa, importante para o tratamento da doença, vem deixando os mais de 200 pacientes da instituição angustiados.

Segundo a presidente da ASP, Terezinha Veloso, a associação, fundada há nove anos, vem se sustentando sozinha e a distribuição dos medicamentos, fruto de parceira com a Secretaria Estadual de Saúde, não vem sendo entregues direito. “Precisamos mais de apoio do poder público para que eles distribuam os medicamentos regularmente. Um mês tem outro não tem”, disse a gestora. “É de suma importância que os órgãos ajudem. Os medicamentos são muito importantes para o nosso tratamento. Quando chegamos aqui e está faltando é uma angústia muito grande”, acrescentou Vicente, que há cinco anos descobriu a doença após ser consultado por uma neurologista. (...) segue


Fonte : No Dia Internacional dos Parkinsonianos, não há muito o que se comemorar | Gonzaga Patriota

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